As notícias não são as mais felizes sobre a situação dos rios da região. Em Sena Madureira, o Iaco já transbordou e começou a deixar famílias desalojadas e uma até desabrigada. Em Tarauacá, mais uma vez o rio da cidade encheu e começou a atingir casas. É a terceira vez que isso acontece em menos de 2 meses.
Mas o pior cenário, o que mais assusta, é de um rio que nem é do Acre. O Madeira. Perigoso Madeira. O ‘barrento’ rondoniense subiu mais de dois metros nos últimos dias e passou do nível que estava na região do Distrito do Abunã, na BR-364, no mesmo período do ano passado.
Para quem tem memória curta, entre os meses de fevereiro a maio o Acre viveu dias duros de isolamento. O Madeira cobriu a única via terrestre de ligação do Estado com o restante do país.
Mas tudo isso é história. Pode voltar a se repetir. Sim, só que isso não quer dizer que vai. Agora a hora não é de se desesperar. É sim de se preparar. Quem mora em Sena e Tarauacá deve ter precaução para que sua casa não seja mais atingida. O objetivo é minimizar os danos. Já para o resto do Estado, vivam suas vidas. Entrar em pânico e estocar coisas em casa não adianta nada.
O medo de uma crise muitas vezes é o que a impulsiona a acontecer.
