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Profissão de risco

O Acre chorou com a trágica morte do delegado de Xapuri, Antônio Carlos Marques de Melo, 34 anos, também conhecido como ‘Carioca’. Foi uma tragédia. Lamentável. Por ser tão jovem e por ele estar tentando prender um homem, acusado de matar uma garota de 15 anos, torna tudo pior ainda.

Mas esta não é a primeira morte de um agente da lei em serviço. E infelizmente não será a última. Na semana passada, um sargento da Polícia Militar, Marcos Roberto Araújo do Nascimento, também foi alvejado por criminosos. Ele não morreu no cumprimento do dever na polícia. Mas, ainda assim, foi um policial assassinado por pessoas fora da lei.

E pior é que dentre o grupo foi preso um homem acusado de ter participado de outro crime. Foi um assalto a uma lotérica em Sena Madureira, em 2009, que terminou com outro sargento da PM morto em troca de tiros. Este sim cumpria seu dever como policial.

Algo não está certo quando bandidos começam a matar policiais. Este é um indicativo de que as coisas estão passando dos limites. A sociedade acreana não pode se conformar com isso. A violência em todo o Estado deve ser levada mais a sério. E como uma mazela social. Porque não se trata apenas de um problema de segurança pública. Lá é só a ponta do iceberg. É um mal de todos.

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