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O mito tietado no país dos ilícitos

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
21/03/2015 - 19:16
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Aproximadamente três anos atrás, publiquei aqui neste espaço, texto de autoria do jovem professor de filosofia Lindolfo Monteiro, sob título: “O mito tietado”.

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Torno a difundir, com a aquiescência desta A GAZETA, para aguçar a mente do leitor sobre como se constrói, da noite para o dia, riquezas imensuráveis no país dos ilícitos. É óbvio, que o personagem central do artigo, passados 36 meses caiu em desgraça financeira, o que é notório e público.

Vale à pena ler de novo:

“Temos a melhor universidade da América Latina e 20ª (hoje 132ª) do mundo: USP, que juntamente com outras usinas acadêmicas, tornam o Brasil um celeiro infindável de empreendedores brilhantes. Contudo, uma questão se põe com a seguinte incógnita: porque dentre inumeráveis mentes preparadíssimas para os negócios no país, com capital inicial igual ou senão maior, justamente Eike Batista se torna esse Midas adorado?

A mística que construíram em torno da figura do empresário, faz pensar que se trata do gênio-mor com capacidade de gestão única. Como tudo no show business é avaliado pelos resultados conquistados, tal aura tem certa propriedade. Porém o mito tietado e comparado ao Barão de Mauá: leitura obrigatória em cursos de economia tem de ser analisado por lupa mais abrangente, superando a frigidez dos resultados. Então vejamos: os índices demonstram que o Brasil nos últimos 15 anos tem se consolidado como o emergente mais viável para o empreendedorismo.

Com o Tio Sam em crise, Europa no caos e China em desaceleração, o Brasil vira refúgio dos investimentos da elite empresarial mundial. Com a bitola de sua própria meritocracia, investiguemos onde se encastela o impublicável mérito do bilionário nessa teia de interesses. O Brasil, exercitando sua vocação social, se põe a atrair e fomentar investimentos, sobretudo, internacionais que possam trazer, fundamentalmente, benefícios sociais. O capital multinacional, por sua vez, diante das crises e da própria ambição peculiar, anseia migrar para o país, mas teme o gargalo de eventuais ônus sociais.

Brota então um dilema: como garimpar no Brasil promissor cabeças-de-ponte que não estejam, por formação, ético-moralmente comprometidos com a onda social democrata, seguida pelo tsunami democrático-popular com todos os seus programas de erradicação da pobreza a serem implementados?  Com perspicácia, a nata econômica do planeta consegue pinçar, numa família capitalista tradicional ainda atrelada às maiores instâncias do poder, detentora da Companhia Vale um jovem com o perfil ideal, que logo mostra a que veio. Não se alinhou sequer com o propalado filantrocapitalismo, através do qual, grandes marcas empreendem assistência social como, por exemplo, cursos para capacitar até gestores públicos, desde que posteriormente obtenham retorno condizente.

Ele entrega, em entrevista, que sua filantropia é tão somente gerar empregos; dito assim, todos os empresários do mundo são filantropos por excelência, e Santa Catarina paga um micão ao propor um fundo de combate à miséria, pois, há milhares de empregos sobrando, não há injustiças sociais! Em suma, 10 % dos investimentos de Eike derivam do BNDES, conforme ele revela, queixando-se que teve de provar que traria algum retorno social; outro grande percentual se deve a incentivos fiscais, infraestrutura maciça para o setor, baixo custo da mão-de-obra brasileira, e similares; mas a maior porcentagem é por conta dos capitais estrangeiros e alguns nacionais.

Sobra muito pouco para o mérito do próprio pop star da economia; a não ser suas habilidades excepcionais em driblar considerados prejuízos decorrentes de transferência de renda ou justiça social, e em subir os degraus da fama midiática: primeiro com o pai Eliezer Batista, ícone da mineração, depois com Luma de Oliveira musa da  Globo e do carnaval e, atualmente, o pop só falta dar entrevista no show de Shaiene com y. O temor é que, assim explicitado um X da questão Eike, a gurizada, na ânsia de enriquecimento, queira imitá-lo, sem notar que o capital especulativo é volátil: migra constantemente conforme a geoeconomia lhe seja rentável; deixando para traz a degradação socioambiental.

Deu para entender, leitor? Não! Então, lê de novo!

*Pesquisador  Bibliográfico em Humanidades.
E-mail: [email protected]

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