Hoje será o dia dela. Dilma no Acre pela segunda vez. O momento ideal para agradecer a ajuda que a União presta ao Estado e dar a impressão certa do povo acreano para a grande líder do Brasil. Primeiro, a agenda seria na quarta, depois cogitaram em adiar a visita para sexta-feira, 13. Mas, no fim das contas, ficou acertado que ela virá hoje mesmo, dia 11.
Tantas mudanças na agenda criou logo a fofoca, por parte dos que se julgam mais espertos, de que seria uma ‘estratégia’ para Dilma fugir de protestos dos acreanos mais revoltados. Chegaram até a inventar que o comércio local estaria sem apitos.
Pois bem, é hora de algumas verdades serem ditas: primeiro, uma agenda presidencial é cheia demais. Cada dia é uma coisa. Não se muda tudo só por causa de algumas pessoas revolts. Em segundo lugar, o motivo da visita da presidente é trazer solidariedade a quem foi atingido pelo Rio Acre. Esta é a causa. Tentar desvirtuar isso por fins políticos não leva a nada.
Em terceiro e último lugar, a presidente já foi vaiada antes, pelo país afora. O resultado das últimas eleições mostrou que o Brasil está quase dividido. Isso é fato. Portanto, receber vaias aqui, para Dilma, não será nenhum grande absurdo. A imagem dela não será manchada. Ficará intacta. Só quem tem a perder com tal atitude hostil é o Acre, onde parte da população prefere vaiar uma presidente que se dispõe a ajudar os ‘nossos irmãos’ mais necessitados.