“Tivemos a informação de uma catraia no bairro Judia que virou com um aluno do CERB que estava a caminho da escola”, relatou o secretário Marco Brandão ao confirmar que as aulas suspensas para aproximadamente 70 mil alunos em Rio Branco, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Cruzeiro do Sul, devido à elevação do nível do Rio Acre e Juruá, respectivamente.
Em Sena Madureira e Senador Guiomard as aulas começaram ontem sem qualquer alteração no calendário escolar. Nas cidades não afetas pela cheia, o ano letivo terá início na próxima segunda-feira, 09, de acordo com o calendário estabelecido pela secretaria. Estima-se que rede estadual de educação seja composta por 150 mil alunos.
A decisão partiu da Secretaria de Estado de Educação, a fim de evitar que alunos que tiveram que ser removidos para os abrigos sejam prejudicados. Segundo o secretário da pasta, Marco Brandão, boa parte dos alunos e alguns prédios escolares da rede pública foram afetados pela enchente.
“Como não temos como medir quantos estudantes tiveram que ir para os abrigos, decidimos suspender as aulas para que ninguém seja prejudicado. Além disso, algumas escolas também estão submersas ou sem energia”, explicou o secretário.
O gestor ressalta que o calendário anual será reprogramado para que sejam efetuadas às 800 horas aulas nos 200 dias letivos. A previsão inicial é que as aulas sejam restabelecidas no dia 9, porém, dependerá do nível do rio durante a semana. “Mesmo o rio baixando, não garante que as famílias voltarão às casas. Além disso, teremos que analisar as condições das escolas atingidas pelas águas”, confirmou Marco.
No último dia 23, o ano letivo teve início em 89 escolas da capital, dessas, 11 não estão funcionando, sendo que duas estão alagadas, são elas Reinaldo Pereira, no bairro Taquari e a Escola Elias Mansour, localizada no bairro 6 de Agosto. Uma ilhada e oito estão com a comunidade escolar afetada pela alagação.