Viver no Acre é se surpreender todo dia com a riqueza da biodiversidade local. Veja só o caso do designer gráfico Edson Souza. Ele foi pescar em uma fazenda perto de Xapuri e se deparou com o bicho mais estranho que já caiu em sua rede: uma tartaruga diferente, com uma cabeça cheia de ondulações e formatos engraçados, mais conhecida como ‘matamatá’.
Para o pescador, aquilo era novo. Nunca havia visto um bicho tão esquisito. Ou, como ele mesmo descreveu: ‘Parecia um dinossauro’. Certamente ele não é o primeiro e nem será o último a ficar cara a cara com animais diferentes, nascidos da vasta biodiversidade amazônica.
O Acre é civilizado, mas tem aquilo que poucas cidades se dão ao luxo de ter: riquezas naturais. E é este patrimônio ecológico que diferencia estas terras de qualquer outra.
E hoje o acreano sabe valorizar melhor o que tem. O povo cuida mais da natureza. É verdade que não são todos que pensam assim. Mas os que têm consciência socioambiental e buscam minimamente aplicá-la em ações no seu dia a dia, sabem o quanto é recompensador dormir com a consciência tranquila de que se está fazendo alguma coisa pelas futuras gerações.