Não é mais uma ideia. Um devaneio. Agora ela é real. A chamada megaferrovia transcontinental, ou transamazônica (entre outras regiões, como cada um prefere chamar), saiu do campo das ideias e passou a ser um plano. Um projeto prestes a ser executado.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. Eles devem assinar um acordo na ordem dos 50 bilhões para projetos de interesses dos dois países. Dilma, quer que empresas chinesas participem da construção da ferrovia, aproveitou a ocasião para convidar as empresas do país. E qual o interesse do Acre nisso? Muito. Muito mesmo.
A previsão é de que a obra tenha 4.400 km de extensão em território brasileiro, passando por Lucas do Rio Verde/MT, atingindo o Acre e atravessando os Andes até chegar ao porto no Peru. Três países serão contemplados: Brasil, Peru e China. Serão investidos mais de 12 bilhões.
Agora imagine um Estado que nunca teve uma linha de trem de grande dimensão como o Acre receber um projeto desta dimensão. Em termos de mobilidade e integração, esta ferrovia pode mudar o Estado, com um meio de transporte até outros países mais econômico e pouco agressivo ao meio ambiente. Perfeito para o Acre, e para os brasileiros.
As portas de muitos negócios podem se abrir.