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Protegidos pela lei

Ontem a página policial foi ‘animal’, literalmente. Um grupo de três homens foi preso por roubar um cachorro da raça Yorkshire. Além disso, a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul apreendeu 55 kg de carne de macaco e 10 jabutis, em uma casa no bairro Mâncio Lima.

Todos estes casos revelam que os crimes em Rio Branco não são só contra gente. Eles vitimam bichinhos indefesos. E a grande diferença de hoje com as ocorrências de outros tempos é que a população (ou pelo menos parte dela) parece se importar mais. Os maus-tratos contra qualquer tipo de ser vivo são abominados de uma forma mais enérgica pela sociedade moderna.

E isso é fruto de uma evolução do ser humano, que cada vez mais abandona instintos primitivos em face de sentimentos mais civilizatórios. O poder público, em todas as suas esferas, precisa se atentar mais a isso. A polícia, em partes, já começou a abrir os olhos para as injustiças contra os pets. Isso, ao contrário do que algumas pessoas maldizem, não significa que as forças policiais deixaram as pessoas de lado. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Crimes contra pessoas são horríveis. Apesar de serem banalizados por encher as manchetes todos os dias, isso não os torna menos bárbaros. Torna-os comuns. Mas não menos graves. E as forças policiais e demais braços do Estado estão a serviço de todos. Gente em primeiro lugar. Lógico.

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