Além dos professores e enfermeiros da rede municipal, mais algumas categorias poderão aderir à “temporada de greves” que se verifica no Estado.
Como já se disse, vale repetir, repetir e repetir: nada a opor a que trabalhadores de quaisquer categorias façam valer suas reivindicações por melhores salários e condições de trabalho. Estão no seu direito.
Contudo, vale repetir também que esse direito tem limites no caso de servidores públicos que prestam serviços essenciais à sociedade que, em última instância, é quem custeia esses serviços e paga seus salários.
A situação se torna mais grave ainda quando as lideranças desses movimentos decretam paralisações ou greves “por tempo indeterminado”, como se a sociedade fosse obrigada a ficar sem a prestação desses serviços, em casos delicados, por exemplo, como os da saúde pública e mesmo da educação. Como seria da segurança pública.
Não é honesto e ético, portanto, que essas paralisações perdurem por “tempo indeterminado” e exige-se disposição tanto da parte dos servidores e, sobretudo, de suas lideranças como dos gestores públicos a disposição para o diálogo para por fim a essas paralisações intermináveis, que prejudicam a prestação e a qualidade dos serviços públicos.