Em boa hora, com a chegada do “verão amazônico”, o Governo do Estado lançou ontem mais uma etapa do programa Ruas do Povo, um investimento de quase R$ 300 milhões, que prevê o asfaltamento de 400 ruas na Capital e outras tantas nos municípios do interior.
Um dos alvos preferidos das críticas de alguns setores da oposição, não se pode negar, entretanto, que se trata de um empreendimento que beneficiará, sobretudo, os moradores dos bairros periféricos que no “verão” são obrigados a conviver com a poeira e no “inverno” com a lama, um círculo vicioso que precisava ser rompido.
Só quem passa por essas situações pode avaliar se o programa é bom ou ruim. Mesmo assim não se tolhe a quem quer que seja o direito de criticar, em caso de obras malfeitas. Aliás, o próprio Governo, com a experiência que já teve com outras etapas, precisa estar atento e ser mais rigoroso na fiscalização.
Além disso, vale ressaltar outros benefícios que este tipo de empreendimento traz, como a geração de emprego e renda e o aquecimento da economia do Estado em seus mais diferentes segmentos.
Por todos esses aspectos, o programa deve continuar sim, com a devida fiscalização de todos: dos moradores, do Governo e da oposição.