Anuncia-se para os próximos dias a soltura do ex-coronel e ex-deputado Hildebrando Pascoal e a própria juíza da Vara de Execuções Penais teria se manifestado favorável. Assunto que já está provocando polêmicas na opinião pública pelo histórico de crimes hediondos que envolvem o personagem, condenado a mais de 100 anos de reclusão.
Contudo, ele pode ser sim libertado, levando-se em conta as benesses que a legislação do País concede, considerando apenas um suposto “bom comportamento” do preso, sem atentar para a gravidade dos crimes que cometeu e até mesmo possíveis ameaças que pode representar para a sociedade.
No caso desse personagem, há que se considerar que há apenas dois anos, em carta que fez publicar em veículos de comunicação, nada indicava que teria se arrependido do que fez. E mais: fez veladas ameaças à autoridades do Estado, do próprio Poder Judiciário e a jornalistas.
O que equivale a dizer que nem sempre “bom comportamento” significa que estaria apto para voltar ao convívio social. Muitas vezes, pode até mesmo camuflar um “bom comportamento” de psicopata.
De qualquer forma, o que a sociedade quer e exige é responsabilidade de quem tomará a decisão, com as devidas garantias de que não mais se repetirão o clima de terror e a barbárie cometida no passado.