Como estava previsto, ontem foi a vez dos policiais militares e bombeiros saírem às ruas para anunciar que poderão paralisar suas atividades, engrossando a “temporada de greves” que acontece no Estado.
Nada a opor à livre manifestação e ao seu direito de reivindicarem melhores salários e condições de trabalho. Porém, como a greve não foi ainda deflagrada, o bom senso recomenda que as lideranças do movimento e o Governo se disponham a dialogar e negociar, evitando graves consequências para a sociedade.
Policiais e bombeiros não são arrumadeiras ou floristas, sem demérito algum para essas categorias. Exercem um serviço público essencial, que é o de garantir a ordem e a segurança da sociedade.
Eles sabem disso e o Governo também. Uma paralisação ou greve trariam sérias consequências, deixando a sociedade à mercê ou refém dos bandidos. Como sabem que, mesmo com a polícia nas ruas ou nas delegacias, a situação já não é das melhores, como se assiste diariamente.
De ambos os lados, a sociedade espera e exige, pois, que esse impasse seja resolvido o mais rápido possível com o diálogo, cedendo no que pode ser cedido, sem a necessidade de paralisação ou greve.