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Acre comemora 119 anos do início da Revolução Acreana

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
06/08/2015 - 21:04
Acre comemora 119 anos do início da Revolução Acreana
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Luta dos brasileiros contra os bolivianos começou quatro anos antes, em 1899, aponta historiador. (Foto: ARQUIVO / A GAZETA)
Luta dos brasileiros contra os bolivianos começou quatro anos antes, em 1899, aponta historiador. (Foto: ARQUIVO / A GAZETA)

Ironicamente seis de agosto 1903 é marcado pelo início da quarta Revolução Acreana, a vitoriosa, do herói Plácido de Castro. A data coincide com a Independência da Bolívia, estratégia utilizada pelo gaúcho Castro, que estava no território acreano para trabalhar como agrimensor.

Apesar do aniversário da Revolução Acreana ser comemorado nessa data, a luta dos brasileiros, para ocupar o território do Acre e torná-lo independente da Bolívia começou quatro anos antes, em 1899. “Começou com a chegada de autoridades bolivianas que vinham tomar conta do que era da Bolívia, e a maioria que morava aqui eram brasileiros”, disse o historiador Marcus Vinícius.

A ocupação do território acreano por brasileiros começou por volta de 1880, vindos a maioria do Nordeste do país. A ocupação boliviana começa com a chegada de Dom José Paravicini, que funda a cidade de Puerto Alonso, hoje Porto Acre, em dois de janeiro de 1899. “Com essa ocupação boliviana os brasileiros do Acre, não aceitam a administração boliviana. Uma série de desentendimentos entre os brasileiros e as autoridades bolivianas. O advogado paraense José Carvalho, em 1º de maio de 1988, tomou à frente de outros brasileiros, e expulsa os bolivianos do território, mas sem sucesso”, explicou o historiador.

Revolução foi uma atitude dos brasileiros do Acre, aponta Marcos Vinicius. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)
Revolução foi uma atitude dos brasileiros do Acre, aponta Marcos Vinicius. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

1ª Insurreição acreana 

O jornalista e diplomata Luís Galvez Rodriguez de Arias proclamou a República Independente do Acre. O governo de Galvez durou oito meses, ele foi destituído do cargo pela Marinha brasileira, pois segundo o Tratado de Ayacucho, assinado entre os dois países em 1867, o Acre era território boliviano.

Em dezembro de 1990, acontece um terceiro movimento revolucionário, que ficou conhecido como “Expedição dos Poetas”. Liderados pelo jornalista Orlando Correa Lopes, um grupo de brasileiros tenta novamente proclamar a República Independente do Acre, mas devido ao grande número de jornalistas e literatos, foi facilmente expulso do território pelos bolivianos. “Eles atacaram sem preparo militar, sem estratégia, sem nada, mas eles também não eram guerreiros”, completou.

Bolivian Syndicate

Denunciado anteriormente pelo jornalista Galvez, o acordo entre os Estados Unidos (EUA) e a Bolívia foi assinado. O contrato de arrendamento do Acre concedia aos EUA controle quase total sobre a Província do Acre. Além disso, eles poderiam ocupar e explorar a região com soldados por 20 anos. “Eles podiam tudo, e a Bolívia levava um percentual de tudo que eles ganhavam. Para a Bolívia um grande negócio. Para o Brasil seria a internacionalização da Amazônia”, destacou Vinícius.

Independência

Após assinado o contrato, os brasileiros que habitavam o território acreano convidaram Plácido de Castro, para liderar e lutar pela terra. “Ele tinha experiência e aceitou o convite, com a condição de que somente ele mandasse”, afirmou.

Estrategicamente escolhida, a data seis de agosto, foi marcada pelo início da quarta revolução acreana. “Os bolivianos estariam mais preocupados com a festa de independência. E foi isso que aconteceu, ao amanhecer começou em Xapuri a última etapa da Revolução Acreana. Começou a guerra entre um exército de seringueiros e o exército regular da Bolívia. Foram seis meses de guerra”, falou o historiador.

Após os meses de combate, em 24 de janeiro, de 1903 aconteceu o combate final, em Porto Acre (principal quartel boliviano). Depois de 10 dias de luta, e muito sangue os brasileiros vencem os bolivianos. “Essa data é considerada o dia da vitória final da revolução”, comentou. Somente após assinar o Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, o Acre passou a ser reconhecido como parte do Brasil.

“A Revolução Acreana foi uma atitude dos brasileiros do Acre. O governo brasileiro efetivamente era contra a anexação do Acre ao Brasil. O governo foi obrigado a mudar de posição, pela ação dos que lutaram, e pela opinião pública brasileira”, destacou Vinícius.

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Outra perspectiva

Alguns outros historiadores acreditam que a Revolução Acreana continuou após o Tratado de Petrópolis. “Começou o combate entre brasileiros e peruanos, no Rio Purus, e no Rio Juruá. Os peruanos vão invadindo as terras ocupadas pelos brasileiros, pois foi isso que garantiu o tratado – onde tinha brasileiro era do Brasil, onde tinha boliviano era da Bolívia. Os peruanos invadem a região na tentativa de ocupar o território, isso em 1904. Ou seja, conflitos ainda relacionados a posse da terra continuam 1909”, finalizou Marcus Vinícius.

Quarta e vitoriosa revolução foi iniciada em seis de agosto. (Foto: Arquivo A GAZETA)
Quarta e vitoriosa revolução foi iniciada em seis de agosto. (Foto: Arquivo A GAZETA)
Após meses de luta, os brasileiros venceram os bolivianos. (Fotos: Arquivo A GAZETA)
Após meses de luta, os brasileiros venceram os bolivianos. (Fotos: Arquivo A GAZETA)
Após 113 anos Rio Branco se transformou na Capital do Acre. (Foto: Arquivo A GAZETA)
Após 119 anos, Rio Branco se transformou na Capital do Acre. (Foto: Arquivo A GAZETA)

Leia também: Com ponto facultativo, confira os serviços disponíveis nesta sexta-feira, no Acre

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