Esse acidente que provocou a morte de uma turista da Suécia, na BR-317, deve chamar mais uma vez a atenção e a responsabilidade de quem faz do seu carro uma arma mortal nas ruas ou rodovias.
Não porque se trata de uma turista de outro país, já que, quase todos os dias, acontecem acidentes parecidos, tirando a vida de pes-soas daqui também e, graças a uma legislação frouxa, leniente pouco ou nada acontece com os causadores dessas tragédias.
O que se observa é que pessoas ou grupos vivem a reclamar e blaterar contra as precárias condições das ruas ou rodovias e quando são consertadas são os primeiros a sair por aí com seus “carrões”, infringindo as leis de trânsito, sobretudo, ultrapassando limites de velocidade.
Estradas ou rodovias foram feitas para facilitar a vida de quem precisa ir e vir, para promover o intercâmbio e o desenvolvimento socio-econômico e não para se transformarem em pistas de corridas ou “corredores da morte”.
Neste como em outros acidentes, quase sempre, o excesso de velocidade é a principal causa, mesmo com todas as advertências ou campanhas que se fazem, regularmente, de educação no trânsito. E educação é exatamente o que está faltando.