Embora com algum atraso, alguns deputados levantaram ontem na Assembleia Legislação a questão do último aumento dos combustíveis aqui no Estado que gerou surpresa e revolta entre os consumidores.
Alegando que o Governo havia elevado a alíquota do imposto sobre o produto, de um dia para outro, os donos dos postos simplesmente reajustaram os preços, aumentando o litro da gasolina a mais de R$ 4,00.
Porém, no mesmo dia, o secretário da Fazenda desmentiu que tivesse aumentado a alíquota do imposto, mas, mesmo assim, os donos dos postos mantiveram o aumento, sem que nenhuma providência fosse tomada.
Ou seja, nem a Agência Nacional do Petróleo nem os Ministérios Públicos estadual e federal nem o Procon tomaram qualquer iniciativa para, pelo menos, averiguar a legitimidade desse aumento, relegando a população à própria sorte. Talvez, porque, com os altos salários que recebem não tenham sentido o problema.
Entretanto, não é assim que funciona. Há regras, há normas que regulamentam este e outros setores da economia que precisam ser cumpridas e fiscalizadas. A população já está pagando um preço caro com a inflação em quase dois dígitos e não pode ser mais penalizada ainda por esses aumentos abusivos.