A polícia tem estatísticas apontando que a grande maioria dos crimes, em suas diversas modalidades, que estão sendo praticados aqui como no país são de autoria de detentos em regime condicional – uma situação que a sociedade não suporta mais e está a exigir uma análise profunda das instituições e medidas para corrigi-la.
Ontem mesmo, os veículos de comunicação noticiaram o assassinato de um comerciante aqui da Capital, que foi morto por um detento que cumpria regime na condicional e estaria sendo inclusive monitorado por tornozeleira eletrônica.
O que se pergunta é quem são os responsáveis e quais os critérios usados para por em liberdade esses detentos que saem de dia para assaltar, traficar drogas e até mesmo matar se forem contrariados em seus intentos criminosos? Quem?
Este é outro aspecto da legislação frouxa e até mesmo leniente com a criminalidade que precisa ser reformulada pelo Congresso, mas que continua em vigor, porque nossos parlamentares estão mais preocupados em fazer escaramuças políticas para agravar ainda mais a crise econômica política do país.
Trata-se de uma situação que não pode continuar, indefinidamente, porque gera a impunidade e a sociedade não suporta mais, cansou e começa a reagir, como se assistiu esta semana no Bujari.
