A despeito da grave crise econômica e política, é alentador que empresários, em parceria com o governo, estejam acreditando e investindo em projetos ousados, como o que foi inaugurado ontem em Brasileia, o complexo de suinocultura Dom Porquito.
Há anos ou séculos marcando passo na monocultura do extrativismo, o Acre precisa investir na agroindústria para aproveitar seus imensos recursos naturais, sem mais a necessidade de derrubar sua floresta de forma predatória e até criminosa, como se fez em décadas passadas com a pecuária.
A saída é apostar na formação e consolidação de cadeias produtivas, aproveitando desses recursos e engajando pequenos e médios produtores. O resultado é o que já se está vendo, com a geração de centenas e centenas de empregos diretos e indiretos.
No caso desses projetos como a suinocultura, avicultura e piscicultura, há a garantia certa de mercado não só interno, como de exportação.
A oposição é livre. O debate civilizado é sempre necessário e saudável. Mas não há outra saída para o Estado senão esta de investir na produção, para a geração de empregos e renda. O empreguismo público não é e nunca foi alternativa para nenhum estado ou Nação. Só representa o atraso.
