Embora tardias, com a operação da Polícia Federal de colher provas nas casas do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, a sociedade espera que se ponha fim a essa situação vexatória em que vive aquela Casa e contribua para afastá-lo da presidência.
Para isso também deve contribuir a decisão tomada pelo Conselho de Ética de dar prosseguimento ao julgamento do deputado que, valendo-se de sua condição de presidente da Câmara, vinha com sua “tropa de choque” obstruindo os trabalhos da referida Comissão.
A rigor, pelo que se tem noticiado, nem haveria necessidade de colher mais provas contra o deputado. Tanto aqui no Brasil quanto na Suíça já foi escancarado todo tipo de falcatruas que este parlamentar vem ao longo dos anos praticando. O que se tem agora a fazer é cassá-lo e prendê-lo pelos crimes praticados.
O que admira e indigna é que centenas de parlamentares, inclusive aqui do Estado, o reverenciam como líder, com moral inclusive para romper com a ordem institucional com o impeachment da presidente.
Em alusão ao nome da operação “Catilinárias” deflagrada pela Polícia Federal só resta mesmo clamar “Ó tempos, ó costumes”.