Alguém poderia argumentar que o Governo não está fazendo mais que sua obrigação ao anunciar o pagamento de salários e o 13º no final do ano. É obrigação, mas não há como negar o mérito na atual crise econômica e política que assola o país.
Já governos de outros estados, tidos como mais desenvolvidos ou poderosos, como o Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e outros não honrarão esse compromisso com o seu funcionalismo devido à mesma crise ou, talvez, má gestão.
Além de garantir o pagamento, como o próprio governador ressaltou ontem em entrevista, se estará injetando mais de meio bilhão de reais para aquecer a economia do Estado que está sofrendo também as consequências dessa crise.
De outra parte, não deixa de ser uma resposta aos maus políticos que vêm há mais de ano apostando na fórmula perversa do “quanto pior, melhor” para satisfazer seus interesses político-eleitoreiros, sem se importar com os milhares, milhões de trabalhadores que já perderam seus empregos.
O resultado está aí: o país paralisado por conta das trapaças de um político comprovadamente corrupto, que está usando o cargo de presidente da Câmara Federal para se vingar e tentar se safar da cadeia.
