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Não é desse modo

Custa crer que depois de todos prejuízos causados aos estudantes e à própria categoria, a presidente do Sindicato dos Professores, Rosana Nascimento, já esteja novamente falando em nova paralisação para o próximo mês, quando deverá começar ano letivo.

Não, não se trata de negar o direito que qualquer categoria de trabalhadores tem de reivindicar me-lhorias salariais ou de condições de trabalho. Nada disso. Contudo, é preciso ponderar que existem limites e até uma questão de bom senso na utilização desse direito.

No caso, é preciso sempre considerar que do outro lado há o direito de milhares de estudantes ao ensino e à educação que não pode ser prejudicado por um grevismo incon-sequente e, visivelmente, contaminado por questões políticas.

E os estudantes e os próprios professores já foram irresponsavelmente prejudicados no ano passado, quando a greve se estendeu por mais de três meses sem o apoio da categoria e teve que acabar sem nenhum benefício.

Alguém precisa alertar a essa senhora que não é desse modo que se dirige uma entidade sindical. Que o ensino e a educação são direitos e obrigações que não podem ser aviltados por pirraça ou politicagem.

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