A boa entrevista com o superintendente do Banco do Brasil, Antônio Carlos Soares, publicada domingo neste jornal, mostra que há setores no Acre que não se deixaram abater pela crise econômica e política e buscaram na oferta de crédito disponível a saída para contorná-la e até mesmo superá-la.
Como já se disse e vale repetir há várias atitudes diante dessa propalada crise. Uma delas é cruzar os braços e ficar se lamentando. Outra é apostar no “quanto pior, melhor”, a perversa fórmula de alguns partidos e segmentos políticos que, sem se importar com os problemas da sociedade, apostam no caos para alcançar seu objetivo eleitoreiro ou até mesmo numa ruptura da ordem institucional.
E a atitude correta é esta que setores empresariais e mesmo individuais estão buscando através do trabalho, da criatividade e nos recursos financeiros disponíveis nas instituições para senão am-pliar, pelo menos, manter seus negócios, fazendo a sua parte também social, com a manutenção dos empregos e renda.
E o Acre, como destacou o superintendente do Banco do Brasil, sem ufanismos, mas através de dados, tem-se destacado neste esforço, com o apoio também do Governo do Estado a projetos de diversificação de sua economia, como os da piscicultura, suinocultura e outros. Da miséria ou só do empreguismo público é que não se pode esperar nada.