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Herança maldita

A entrega ontem de vários veículos pelo governador para dar apoio ao projeto de erradicação do analfabetismo no Estado não deve ser apenas um compromisso do Governo, mas da sociedade também.

Evidentemente, que a obrigação maior é do poder público, considerando que o ensino e a educação é uma de suas principais atribuições e neste sentido espera-se, agora, depois que o Ministério da Educação alocou verba, que o projeto deslanche. E como disse o governador ontem, o Acre será um dos estados do Norte e Nordeste a conseguir a erradicação completa do analfabetismo.
Contudo, a sociedade, através de suas entidades diversas, pode e deve também colaborar, como se fez no passado. As igrejas, clubes, associações e mesmo empresas particulares cedendo espaços ociosos, às vezes, para a instalação de salas de aula.

Convém sempre lembra que uma sociedade desenvolvida não se mede apenas pela riqueza, mas, sobretudo, pelo acesso universal de seus cidadãos ao ensino e à educação, que é um direito fundamental da pessoa.

No caso do Acre, há municípios do interior com índices de analfabetismo ainda bastante elevados, uma herança maldita e vergonhosa dos tempos dos “coronéis de barranco”, que mantinham os seringueiros na ignorância para explorá-los de todos os modos.

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