Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Mais do que lamentar

O que dizer de mais um assassinato de uma mulher cometido pelo ex-marido ou companheiro, como este da balconista, ocorrido anteontem, quando saía de seu local de trabalho e foi esfaqueada, sem chances de defesa?

Que, além de lamentar ou se indignar, há muito ainda o que fazer na sociedade para que esses crimes covardes e brutais contra as mulheres não se repitam com tanta frequência.
E quando se fala em muito o que fazer, deve-se, sobretudo, visar a educação em seu sentido mais abrangente, começando pelas famí-lias e as instituições de modo geral. É preciso insistir, insistir e insistir que a mulher não é propriedade particular de ninguém, que ela tem todos os direitos iguais aos homens e por isso mesmo merece respeito.

E quando se fala em educação, é preciso reconhecer que os meios de comunicação tem também sua parcela de responsabilidade na medida em que insistem em apresentar as mulheres como objetos. Ou que podem ser vilipendiadas e agredidas, como se tem assistido, com frequência, em novelas e em outras manifestações.

Evidentemente que, em mais este caso como nos demais, os autores desses crimes covardes precisam ser tratados com todo o rigor da lei, sem contemplação ou qualquer desculpa.

Sair da versão mobile