Com a reativação da indústria de palmitos da antiga Bonal, o Estado dá mais um passo significativo na diversificação e consolidação de sua cadeia produtiva com o cultivo e a industrialização de um produto com colocação e preços garantidos no mercado.
Como se noticiou, trata-se de um empreendimento que está sendo retomado em parceria do Governo do Estado, Incra e as famílias de extrativistas da antiga Bonal, no valor de R$ 1,4 milhões.
O cultivo e a industrialização do palmito vem somar-se à piscicultura, à criação de aves e suínos, ao açaí, ao coco, produtos que, comprovadamente, dão em abundância na região e com a exploração e industrialização não só poderão abastecer o mercado interno como o excedente tem colocação garantida no mercado externo.
E o importante a se destacar é que a exploração desses produtos garantirão emprego e renda para centenas de pequenos e médios agricultores ou extrativistas, sem a necessidade de derrubar a floresta e sem o aporte de grandes investimentos. No caso, por exemplo, dessa indústria, bastou o Governo do Estado e o Incra garantirem a recuperação e conservação de um ramal.
Esta é a saída econômica para o Estado e, ao mesmo tempo, como disse o governador Tião Viana, “avançar na construção da cidadania”. Da miséria é que não se pode esperar nada.