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Nada justifica

Compreende-se a aflição e a dor de um pai diante do sofrimento da filha, mas nada justifica a atitude açodada e violenta desse agente da Polícia Rodoviária Federal que no final de semana sacou a arma para médico e funcionários do Hospital de Urgência e Emergência ao procurar atendimento para uma filha que havia se ferido.

Segundo as informações que estão sendo veiculadas, o policial não teria feito o devido registro de entrada, como todos fazem, e perdeu o controle com alguma demora no atendimento, a ponto de sacar e ameaçar os servidores com a arma em punho.

Pode-se até questionar alguns procedimentos que se exigem neste hospital, como em qualquer outro, mas, definitivamente, não é dessa forma, com violência, ameaças, xingamentos que se vai resolver a questão.

No caso, médicos e demais servidores não são bandidos para serem tratados desse modo. Principalmente, se estiverem cumprindo com suas obrigações, merecem o devido respeito, como o policial merece quando está realizando o seu trabalho.
Aliás, convém lembrar que há uma semana, outro policial, esse da Polícia Federal, também sacou a arma durante uma briga numa boate e o resultado foi trágico, a morte de um estudante que nada tinha a ver com a confusão. É de todo conveniente que os superiores dessas corporações tomem as devidas medidas para acabar com essas arbitrariedades.

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