Apesar de algumas arruaças provocadas por excesso de bebida ou mau caratismo, foi bonita a festa de abertura da Expoacre, no final de semana, confirmando que se trata de um dos eventos mais populares do Estado.
Evidentemente, que esta feira sofrerá os efeitos da crise econômica e política que continua com alguns indicadores ainda bastante agudos, como os índices de desemprego e inflação, que refletem diretamente no consumo e investimentos. Porém, o que se constata é que há setores da economia tentando superar a crise com criatividade e determinação.
Basta uma visita pelos diversos estandes da feira para atestar essa afirmação. Há empreendedores apostando nos chamados pequenos negócios, nos mais variados tipo de comércio, na agropecuária, na indústria e isso é fundamental para o Estado.
Como se disse, o Acre precisa produzir, produzir e produzir, para gerar emprego e renda na iniciativa privada, diminuindo assim sua dependência ainda bastante acentuada dos repasses da União e do empreguismo público. E já existem boas condições para isso. Basta saber explorá-las. Na própria feira, os bancos de desenvolvimento da região, como o Basa, estão oferecendo várias linhas de crédito.