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A lição das Olimpíadas

Mais do que o ufanismo rastaquera e o chororô de narradores e comentaristas esportivos que se assistiu na televisão, a principal lição a se tirar das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que terminou no final de semana, é a de que os esportes, em suas diversas modalidades, podem ser uma excelente opção de superação social, juntamente com a educação.

No caso dos atletas brasileiros, que venceram em suas competições e receberam medalhas, a maioria veio de classe social baixa ou média. Alguns até da extrema pobreza, mas encontraram nos esportes o caminho da superação, mesmo sem o devido apoio.

Um desses exemplos saiu aqui do Acre, o goleiro Weverton, da seleção de futebol, de uma família humilde, de um bairro da periferia da Capital, que começou sua carreira num clube local, transferiu-se para o futebol do Sudeste do país e, atualmente, é um dos destaques em sua posição.

Se houver, portanto, um apoio maior do poder público, em suas diversas instâncias, e da própria sociedade aos esportes, seguramente, este país será um pouco melhor. A juventude, de modo particular, encontrará outras saídas para superar a pobreza e não somente as drogas e, por consequência, a criminalidade.

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