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Ela está bem; é o que importa

O caso de desaparecimento da estudante de Direito Sabrina Lima Aciole, 17 anos, foi desvendado. A família ficou feliz por encontrar a jovem bem. No entanto, parece que o desfecho não foi como muitas pessoas esperavam.

Sabrina foi encontrada em companhia de um hippie na estrada entre Ouro Preto e Ji-Paraná, ambos municípios do interior de Rondônia. A circunstância gerou muitas críticas, mensagens de ódio, superexposição e chacota em relação à conduta da jovem.

O que parece é que estas pessoas não ficaram satisfeitas em ver Sabrina bem. Parece é que queriam que a tivessem encontrado morta, ferida, violentada ou coisa do tipo.

O que ela fez foi errado, mas o erro dela tem que ser perdoado, primeiro por si mesma, e depois pela família. A sociedade é a última a quem ela deve satisfações. A família a aceitou de braços abertos. E certamente não vai medir esforços para superar este momento difícil pelo qual a jovem deve estar passando. O resto é resto.

Quem nunca teve 17 anos e errou? Sabrina está bem, mas certamente vai precisar da compreensão de todos para retomar a sua vida. A sociedade acreana precisa respeitar isso. Caso contrário, toda a preocupação demonstrada durante o seu sumiço não terá sido mais do que uma grande hipocrisia pública.

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