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Que país surgirá?

Ao contrário do que se previa e as oposições apostavam, segundo analistas mais isentos, a presidente Dilma Rousseff saiu-se bem em seu depoimento ou sabatina ontem no Senado.

Os próprios senadores, em sua maioria, se comportaram bem, talvez, porque foram taxados na semana passada de fazerem daquela Casa um “hospício”, na definição do seu presidente Renan Calheiros.

A presidente foi firme, didática em sua defesa de que não cometeu crime algum de responsabilidade para estar sendo processada e julgada e a história se encarregará de mostrar.

Isso, contudo, de acordo os mesmos analistas, dificilmente, a livrará de ser afastada do cargo, amanhã, considerando que tudo foi, adredemente preparado, tramado para afastá-la, através do processo parlamentar do impeachment. Ou como acusam seus partidários e até mesmo a imprensa internacional, através de “um golpe”.

A questão que se coloca é que país surgirá depois desse processo doloroso? Sem dúvida alguma, do ponto de vista democrático, queiram ou não seus opositores, um país menor, “bananeiro” perante as nações civilizadas, que será governado nos próximos dois anos por um presidente ilegítimo e clandestino, pois sequer pode sair às ruas.

 

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