Comprovando-se mais uma vez que quando se põe a polícia nas ruas sempre dá resultados, o número de ocorrências registradas nos últimos dois dias foi menor e dezenas de marginais que pretendiam criar um clima de terror, ateando fogo em vários pontos da cidade foram detidos.
Contudo, é conveniente lembrar que esses atos criminosos partiram de dentro de presídios pelos chefes das chamadas organizações ou facções criminosas. As forças de segurança precisam manter a vigilância e a guarda tanto nas ruas quanto nas penitenciárias, recolhendo telefones e outros meios que esses bandidos costumam usar para se comunicar.
A sociedade espera agora que esses marginais detidos ou que já se encontram presos sejam tratados com o rigor da lei e não com as facilidades de uma legislação frouxa e pode-se dizer até mesmo conivente com o crime.
A questão é social? E´ social sim e como tal deve ser analisada e enfrentada não só pelo Estado, pelas forças de segurança, mas por toda a sociedade, através de suas instituições, como a Justiça, o parlamento, a família, a escola, as igrejas, cada qual assumindo suas responsabilidades.