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Deu no que deu

O direito à contestação é livre, mas quando o governador Tião Viana diz que o Governo Federal não tem nenhum plano para combater o crime organizado e, sobretudo, o narcotráfico, que passa pelas fronteiras com os países tidos como maiores produtores de drogas não está proferindo nenhuma inverdade ou novidade.

Na verdade, não só este Governo, como os anteriores também jamais se preocuparam com esta grave questão, jogando sobre os estados a responsabilidade desse combate e deu no que se está assistindo.

Inclusive estados, tidos como mais poderosos, como Rio de Janeiro e São Paulo, foram incapazes de combater o surgimento e as ações dessas facções criminosas como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, cujos líderes, mesmo presos, comandam de dentro dos presídios todo tipo de bandidagem dos seus seguidores.

Por falta de um plano mais abrangente e, sobretudo, de recursos do Governo central com os estaduais, boas iniciativas como as Unidades Pacificadoras, no Rio, correm o risco de fracassar.

E, agora, para agravar ainda mais a situação, essas facções estão fincando seus tentáculos nos estados fronteiriços, como o Acre, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e outros, provocando uma carnificina pela disputa dos “territórios” das drogas

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