Em entrevista coletiva ontem, a presidente do Tribunal de Justiça, Maria Cezarinete, declarou que não há motivos que justifiquem essa greve dos funcionários daquele Poder, primeiro, segundo ela, porque vem dialogando com as lideranças desde a metade do ano e, depois, porque houve sim nos últimos dois anos um ganho real de salário de 26%.
Ainda, segundo ela, que na atual crise econômica e política que perdura no país há mais de dois anos, o Acre é um dos poucos estados que, de “forma heroica” vem honrando o compromisso de pagar o funcionalismo em dia.
Esta é versão da presidente que deve ser levada em consideração, mas evidentemente que os servidores também vem apresentando suas reivindicações com as mais diversas justificativas.
Uma e outra posição devem ser levadas em conta e respeitadas e isto posto e devidamente consignado, o que a sociedade quer é que os dois lados reabram as negociações e cheguem a um entendimento.
Como já se assinalou, trata-se de um serviço público essencial que não pode ser paralisado “por tempo indeterminado”, como se a sociedade pudesse ficar privada de se valer dos diversos serviços da Justiça “por tempo indeterminado”. Inaceitável.
