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Governador volta a cobrar a entrada do governo federal contra o crime organizado

O governador Tião Viana voltou a insistir no debate da situação da violência e da criminalidade instaurada por disputas de territórios de facções organizadas em todo o Brasil e que têm reflexos agora no Acre. Tião novamente associou a problemática ao crescimento em franca multiplicação das drogas, um ‘agente letal’ de longa data.

“É a mais ameaçadora das epidemias nas últimas décadas, e mata mais que as doenças biológicas”, escreveu no post o governador.

Tião Viana mais uma vez tentou chamar a atenção para o fato que ‘o combate ao narcotráfico é atribuição constitucional do governo federal’.

“Infelizmente, alheio ao tema. Nem sequer força-tarefa nacional, regional ou local, integrada, temos visto, por parte da União”, assinalou, ressaltando que o reflexo disso são o espetáculo crescente das mortes e os altos custos arcados pela Saúde Pública, além do que o governador frisou ‘famílias destroçadas’ e ‘gerações perdidas’.

Tião frisou que o Acre está superando suas limitações com crise e investindo alto na Educação, como um caminho alternativo para contornar os vícios das drogas, além de “assegurar empregos com salários em dia; também, diversificação da base econômica”. Como exemplos, o governador lembrou do projeto de escolas em tempo integral que está sendo desenvolvidos e das contratações 594 professores para programas educacionais especiais como o Quero Ler e a dos 220 agentes penitenciários.

Viana também adiantou que o governo prepara um concurso para agente socioeducativo.

Para finalizar, o governador reconheceu as dificuldades no combate ao narcotráfico devido à localização geográfica do Acre (entre o Peru e a Bolívia), mas ressaltou que no Acre, por todo o esforço empregado no Estado, as facções, em seus conflitos por território, ‘encontrarão o melhor e total esforço nosso e será derrotada’.

“Precisamos despertar o grande responsável: governo federal, para o combate a essa tragédia. Estados e municípios não têm essa atribuição constitucional, são vítimas da omissão federal”, complementou Tião Viana.

 

A Gazeta do Acre: