Até que enfim, as entidades sindicais aqui do Estado parece ter acordado e saíram às ruas ontem para protestar e chamar a atenção da sociedade sobre as consequências da famigerada PEC 241, agora 55, que está em tramitação no Senado, que limita os gastos com Saúde, Educação e atinge em cheio também o funcionalismo público nos próximos 20 anos.
Que a União e os governos estaduais e municipais precisam cortar gastos não se discute. O que a sociedade não pode aceitar e precisa reagir é que esses cortes atinjam setores ou serviços essenciais, como os da Saúde e Educação que já se ressentem de investimentos e estão sucateados, prejudicando, de modo especial, a população mais pobre.
Como também a sociedade não pode aceitar em arcar com as consequências dessas medidas, enquanto assiste todo tipo de abusos, de mordomias, a começar pelo próprio Governo Federal e, sobretudo, pelas casas legislativas.
Nesses dias mesmo, enquanto o presidente dizia que é preciso “cortar na própria carne”, os meios de comunicação denunciavam várias “farras” com o dinheiro público, entre elas, o uso de aviões pelos seus ministros para passarem os fins de semana sabe-se lá onde. Decididamente, não dá para aceitar.