Os planos de demissões e de reestruturações estão cada vez mais frequentes nas empresas. O problema é que estão sendo encarados pela perspectiva negativa. Tais planos são feitos não por uma vontade, mas sim por necessidade de manter as empresas vivas, empregando gente.
Os que fazem parte do grupo dos demitidos precisam também olhar o outro lado da moeda. Cada demissão representa uma porta que se fecha, e um leque de janelas que podem se abrir.
Mercado de trabalho é isso: mudança sobre mudança. A confiança que se precisa ter é em si mesmo enquanto profissional. Não é a posição em uma empresa que vai dar a um trabalhador a estabilidade para ele passar o resto de sua vida acomodado. É o conhecimento profissional, o feeling para aproveitar melhor as oportunidades, o esforço para desempenhar bem a função e a capacidade para se reinventar que são as chaves para a tão almejada estabilidade.
Os serviços do Comércio e Indústria fazem muito bem a sua parte no sentido de aprendizagem e qualificação do profissional. E no Acre o governo também tem feito sua parte contribuindo, e muito, ao investir em setores diversificados da economia, dando mais força ao setor produtivo.
Portanto, dizer que o Acre não produz nada ou que aqui só cresce o desemprego é uma afronta não a governos ou a políticos de partido A ou B, mas sim aqueles que estão lá botando a mão na massa, gerando emprego e renda de verdade. Criticar por criticar é muito fácil. Só que isso é improdutivo. Não rende oportunidade de trabalho pra ninguém.