Nunca a palavra ‘crise’ esteve tão em evidência quanto neste momento. E ela continua fazendo suas vítimas. Depois dos Correios apresentar um plano para demissões voluntárias, a semana já começou com outra empresa nacional, o Banco do Brasil, divulgando um tipo de plano de cortes. A proposta do BB é remodelar os serviços, apostando mais nos canais digitais para ampliar o atendimento e demais interações com os seus clientes.
Com a chamada ‘reestruturação’ anunciada pelo banco, haverá redução de 9,3 mil vagas no quadro do BB. A medida vai afetar os serviços no país inteiro, incluindo o Acre. A redução será de 3 agências, e o quadro de funcionários baixará de 376 para 337.
A leitura de notícias como essa parece cruel, mas infelizmente são necessárias para o equilíbrio de empresas, sejam elas pequenas, médias ou gigantes. Nas de grande porte, o corte só parece maior. Muitas empresas que sobrevivem de longa data, com um tipo de estrutura, precisam se adaptar ao impacto do advento e massificação da internet, e agora da tal ‘crise’. Corte de gastos são necessários para superar estruturas empresariais já defasadas e desnecessárias.
E, assim como as empresas, cabe ao trabalhador saber se renovar e inovar sua mão de obra para não só sobreviver, como também progredir neste novo mercado. Tempos assim só mostram que não dá pra ficar parado, em um mundo que não para de girar.