Parece que enfim caminha para uma solução o impasse da participação dos estados na partilha das multas arrecadadas com a Lei de Repatriação. Ontem, a reunião de 22 governadores com o presidente Michel Temer e com os ministros da Fazenda e do Planejamento foi positiva para assegurar a parte dos estados. Todos eles. O Acre incluso.
Em troca, os estados se comprometeram fazer ajustes e apoiar a nova reforma previdenciária.
O acordo é uma prova de que a política maior, aquela que é feita em prol do povo, ainda existe e supera qualquer cor partidária. As diferenças ideológicas entre alguns dos governadores para com a linha atual do presidencialismo de Temer são gritantes. Mas ontem ficaram de lado.
Que presidente ou que governador quer ver o seu servidor sem salário neste Natal?
A notícia é excelente, e não poderia vir em melhor hora. Fim de ano é um ‘aperto’ para todo contratante, devido ao 13º salário. Com os governos não é diferente.
A questão da repatriação, agora repartida entre estados e a União, vai melhorar as contas públicas dos estados. Mas trata-se de um alívio de momento. Em tempos de crise, os governos não podem deixar de lado as medidas para segurar seus gastos. Caso contrário, 2017 vem aí, e não promete ser um ano fácil.