Em meio a tanta barbárie e atrocidades na conjuntura internacional como também nacional, torna-se difícil formular votos de boas festas, de paz, amor nesses dias em que se celebra o Natal e um novo ano que está por vir.
Contudo, é preciso insistir na cultura da paz e no repúdio à intolerância política, religiosa e racial, que é uma das principais causas que está desencadeando essas atrocidades que se assiste, diariamente, nos mais diferentes pontos do planeta.
A impressão que dá – e não é só impressão, é fato – é que depois de tantos séculos de cristianismo, budismo, humanismo e outros credos e ideologias, a humanidade tenha regredido tanto.
Não se trata de abolir o debate de ideias ou ideologias. O debate não e só saudável, como necessário para se chegar a soluções dos graves problemas que ainda afetam grande parte da humanidade, sobretudo, as desigualdades sociais. Porém, que se faça esse confronto de ideias ou programas de governo de forma civilizada e não como se está assistindo com extremismos e a imposição pela força, pelas armas.
E quando se fala em cultura da paz não é algo abstrato. Trata-se de uma atitude pessoal e coletiva, que deve começar dentro de casa, perpassando todas as instituições. Apesar de tudo, um Feliz Natal, tanto quanto possível.