O anúncio do Governo do Estado em garantir o pagamento de dezembro e o 13º salário dos servidores públicos tranquilizou muita gente ontem. É muito bom trabalhar sabendo que está garantido seus vencimentos, além do décimo para garantir as compras de final de ano (que são um alento para o comércio), ajuda para as ações solidárias, viajar em janeiro ou quitar dívidas.
Serão injetados R$ 420 milhões na economia acreana. O 13º salário será pago no dia 23 deste mês e o salário de dezembro no dia 29.
Apesar de boa, a notícia foi também vista por oposicionistas sob a perspectiva de que ‘não faz mais do que sua obrigação’. É verdade. De fato, o governo deve pagar seus trabalhadores em dia, mensalmente, e honrar seus benefícios, bem como o 13º salário em dezembro. Esse é o plano. Mas e se não fosse cumprido, como já aconteceu antes, em décadas passadas.
O cenário político-econômico pelo qual atravessa o Brasil, sem exceções, é instável. E, nesses tempos, é difícil honrar compromissos. É só ver o exemplo de Estados que em 2015 atrasaram o décimo, e, ao longo deste ano, novamente tiveram dificuldades e pagar salários, mês a mês.
O Acre está de parabéns, sim, por conseguir se dar ‘ao luxo’ de dizer que está garantido o pagamento do salário do mês e do 13º. E se tiraram do anúncio lenha para botar na fogueira da oposição, certamente, do outro lado, o servidor público comemorou muito. Para o servidor, crise não importa. Importa é ter seu dinheirinho para assegurar o Natal. E agora está garantido.
