Quando se sucederam as chacinas em presídios do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, reuniões e mais reuniões também se sucederam em Brasília entre o Governo Federal e governos estaduais e uma das medidas anunciadas para combater as facções criminosas foi a implantação imediata de um plano de monitoramento das fronteiras para combater o narcotráfico e o contrabando de armas.
Os dias, semanas estão se passando e até agora não se viu nenhuma medida concreta desse plano e o narcotráfico continua a todo vapor. Neste final de semana mesmo, aqui no Estado, as Polícias Rodoviária e Polícia Civil aprenderam mais de 40 quilos de cocaína que vinham da Bolívia. Sem contar outras apreensões feitas aqui na Capital e cidades fronteiriças do interior.
Esse monitoramento, contudo, já vinha sendo feito pelas polícias locais, mesmo sem os recursos necessários. O que se deve cobrar é o tal plano anunciando pelo Governo Federal e, sobretudo, os recursos necessários para uma ação mais abrangente e eficaz, lembrando que a guarnição ou monitoramento das fronteiras é responsabilidade primeira e maior da União.
É verdade que o Governo imposto pelo golpe continua sem justificar a que veio, por isso mesmo a sociedade precisa cobrar, exigir que cumpra suas responsabilidades,