Sindicalistas de várias categorias profissionais se reuniram ontem para mais uma rodada de debates sobre a Reforma da Previdência Social, proposta pelo Governo e que está ainda em tramitação no Congresso Nacional.
De todo oportunas e necessárias essas discussões para esclarecer e conscientizar não só os trabalhadores, mas toda a sociedade, sobre uma das reformas mais impactantes que o Governo imposto pelo golpe parlamentar quer implantar no país, entre outras.
Não é sem motivo, aliás, que já foi apelidada de a “PEC da morte” por dilatar os prazos que os trabalhadores terão que cumprir para ter direito a uma aposentadoria miserável.
Contudo, no caso aqui do Acre, alguns sindicalistas, movidos por interesses político-partidários, precisam redirecionar essas críticas para os verdadeiros autores e apoiadores dessas reformas.
Ou seja, para os atuais governantes e seus apoiadores do golpe e não os governos locais, que se viram obrigados também a aumentar a alíquota do recolhimento do INSS, uma condição imposta para os estados terem direito aos repasses da União.
Na verdade, o movimento sindical e outras entidades parece que ainda não se deram conta do caráter e dos objetivos desse Governo ilegítimo, impopular, que está pretendendo transformar este país novamente em castas.