Como se leu ontem nos jornais e outras mídias, políticos, empresários, entidades de classe emitiram notas em defesa e solidariedade ao governador Tião Viana e ao senador Jorge Viana, citados de forma leviana e covarde na chamada ‘Lista de Janot’.
Os próprios políticos da oposição, com uma ou outra exceção, preferiram o silêncio diante da falta de provas e, como bem observou o governador, pela falta de indícios e até de lógica, considerando que as empresas citadas sequer possuem obras no Estado.
É de todo conveniente insistir: nada contra o combate e a apuração rigorosa da corrupção que contaminou o sistema político do país. Porém, não com os métodos que estão sendo empregados por um grupo de agentes públicos que, além de atropelar os mais elementares princípios jurídicos e constitucionais, já deram provas suficientes de suas opções político-partidárias.
Basta lembrar as postagens que alguns delegados da Polícia Federal fizeram durante a última campanha presidencial e, recentemente, a foto que viralizou nas redes sociais do juiz que preside a Operação Lava-Jato em cochicho com o senador derrotado naquela eleição.
Não é isso que a sociedade quer. A sociedade quer sim o combate à corrupção, mas com a absoluta isenção que a Justiça impõe.