A sociedade brasileira precisa se preparar para dias de intensa turbulência política com o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral da chapa Dilma-Temer, que deverá começar na próxima semana.
Ontem mesmo, o Ministério Público Eleitoral já emitiu parecer favorável à cassação e alguns analistas políticos mais isentos, juristas e até ministros do Tribunal Superior Eleitoral já deram sinais de que o fato será consumado.
Opiniões contrárias e a favor à parte, isso significa que, se já não bastasse a crise econômica que o Governo imposto não consegue pelo menos contornar, o país mergulhará em outra crise – uma crise institucional, com desfechos imprevisíveis. Um deles é o de que o atual presidente será desapeado do poder e um outro presidente poderá assumir por eleição indireta. Que vexame!
Evidentemente, que essa situação deverá agravar ainda mais a crise econômica e quem pagará pelas consequências é a sociedade, de modo particular, as classes mais pobres que já estão sendo despejadas de seus postos de trabalho.
E assim, a partir do momento em que se deu a ruptura da ordem institucional com o impeachment, o Brasil vai se apequenando. Ou, repetindo o que a imprensa internacional já assinalou, transformando-se em um novo “Haiti de pobres e miseráveis”.