Aos poucos, começam a surgir as consequências desastrosas que o corte de mais de R$ 40 bilhões no Orçamento da União poderá atingir duramente os estados e municípios em setores vitais para a sociedade.
No caso do Acre, só para citar um exemplo, dos R$ 154 milhões previstos para investir na recuperação e abertura de ramais, restaram apenas R$ 80 milhões e mesmo assim já se prevê que esse valor poderá ser ainda mais reduzido.
Isso significa que os pequenos e médios produtores rurais enfrentarão sérias dificuldades para produzir e escoar sua produção e o Estado, por consequência, deverá aumentar sua dependência externa, voltando a importar de outros centros produtores do ovo à galinha ou até o cheiro-verde, como antigamente.
A bancada federal do Estado – deputados e senadores – devem se reunir hoje em Brasília para debater a questão, mas pouco ou nada poderão fazer para mudar essa realidade diante do que já foi decidido pela equipe econômica do Governo Federal, cujos integrantes não sabem sequer onde fica o Acre.
E os problemas não param aí. Ontem mesmo, o deputado federal Raimundo Angelim e o senador Jorge Viana alertaram para a situação precária em que se encontra a BR-364 no Vale do Juruá, que poderá fechar se medidas urgentes não forem tomadas pelo Dnit.
