Como era previsto, o país parou ontem por conta da greve geral de trabalhadores de todas as categorias em protesto contra as reformas da lei trabalhista e da Previdência Social propostas pelo Governo e em tramitação no Congresso Nacional.
Como já se comentou, é impressionante como este Governo e seus aliados conseguiram praticamente a unanimidade de repúdio não só dos trabalhadores, mas de outros segmentos da sociedade que ate então estavam omissos ou apenas observando o desenrolar dos acontecimentos.
Foi o caso, por exemplo, da Igreja Católica, da qual bispos e cardeais saíram de um longo período de silêncio e conclamaram os fiéis a ir para as ruas para protestar contra os prejuízos e a perversidade que essas reformas acarretam para as classes trabalhadoras. E até a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que apoiou o impeachment ou golpe parlamentar, se manifestou contrária às reformas.
Sem legitimidade e com a aprovação de apenas 4% da sociedade, este Governo e seus aliados no Congresso Nacional não passam de uma aberração e um desastre. Ontem mesmo, o IBGE divulgou nova pesquisa informando que a taxa de desemprego subiu e agora já são mais de 14 milhões de desempregados no país.
