Ao entregar ontem mais veículos e outros equipamentos para as Polícias Militar e Civil, o Governo do Estado está fazendo a sua parte na prevenção e combate à criminalidade, cujos índices caíram nos últimos dois meses, apesar ainda de se registrarem algumas execuções relacionadas às disputas entre as famigeradas facções criminosas.
Como o próprio secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, vem alertando esse esforço das polícias locais não é suficiente, se o Governo Federal não fizer a sua parte com um grande plano para reforçar a prevenção e o combate ao narcotráfico nas fronteiras com os países vizinhos tidos como os maiores produtores e exportadores de drogas.
Nesses dias mesmo, a opinião pública ficou assustada com um mega assalto praticado por uma quadrilha na fronteira do Brasil com o Paraguai, no qual teriam sido roubados cerca de U$ 40 milhões.
E o que se assistiu? As várias polícias correndo atrás para prender os bandidos e recuperar o prejuízo, porque não existe um plano permanente e eficaz de guarnição das fronteiras. Tanto do Brasil quanto dos países vizinhos por falta de entendimento e uma política conjunta de combate ao crime organizado.