De todo louvável e necessária essa ação integrada pelo Sistema de Segurança Pública, com o apoio do Exército, para fazer uma varredura dentro do principal presídio do Estado, Francisco d’Oliveira Conde, para apreender armas, drogas e outros materiais ilícitos.
A rigor, não seria da normalidade que o Exército exercesse esse tipo de atividade. Porém, a situação do sistema penitenciário não só aqui no Estado, mas no país inteiro, chegou a tal ponto que a ação se justifica para a segurança da sociedade.
Como se recorda, dominados pelas facções criminosas, em alguns presídios, como os de Manaus e Natal, ocorreram no começo do ano verdadeiras chacinas ou carnificinas, com dezenas, centenas de mortos e só então os governos locais e o Governo Federal se deram conta da gravidade do problema.
Mesmo, assim, da parte do Governo Federal não se viu praticamente nada de concreto e, sobretudo, os recursos necessários para combater esses grupos criminosos que estenderam seus tentáculos pelo país, chegando até a Amazônia, para explorar o narcotráfico que corre solto com as fronteiras completamente abertas, escancaradas.
No caso do Acre, a situação poderia ser até pior, não fora a ação firme e investimentos do Governo do Estado na prevenção e no combate a essas facções.