Além do entretenimento, a Expoacre, que está sendo realizada esta semana, é uma boa amostra do que o Acre está produzindo de forma sustentável, correta, portanto, nos vários segmentos da economia.
Já há alguns anos que a exposição deixou de ser apenas uma feira onde predominava quase que exclusivamente a pecuária extensiva, para se transformar em uma amostra diversificada dos pequenos negócios, da agricultura familiar, do artesanato, formando uma cadeia produtiva, onde se sobressem a piscicultura, a criação de suínos e aves, a produção de açaí, do coco e agora da mandioca ou macaxeira.
E o que é importante observar – basta conversar com os expositores – é que a exploração desses produtos está gerando emprego e renda de cerca de R$ 1.500,00 por mês. Em vários casos, até mais. O que significa que o pequeno e médio produtor já não são mais uma categoria de miseráveis, mas, atualmente, tem uma boa qualidade de vida.
É evidente que a pecuária ou o agronegócio tem ainda seu lugar e é importante para a economia do Estado que o tenham. Mas os próprios pecuaristas já estão conscientes que é mais correto e até lucrativo investir com novas tecnologias do que simplesmente derrubar milhares de hectares de floresta.