Não se pode ignorar ou negar que as facções criminosas voltaram a atacar na Capital e algumas cidades do interior do Estado, no final de semana, incendiando ônibus e alguns prédios, provocando insegurança e medo na população.
Assim como não se pode ignorar e negar que as forças integradas de segurança reagiram de imediato, prendendo até ontem 29 suspeitos e redobrando a vigilância dentro dos presídios, impedindo novos ataques e garantindo que o transporte público voltasse a circular, normalmente, com segurança.
Como explicou o secretário de Segurança, Emylson Farias, esta nova investida das facções criminosas foi uma reação às medidas tomadas para neutralizá-las, entre elas o bloqueio de celulares dentro das penitenciárias.
A rigor, aliás, não surpreende que essas e outras ações venham acontecer mais vezes, porque, como já foi dito e lembrado pelo governador Tião Viana, elas se instalaram nas regiões de fronteira visando o tráfico de drogas e armas por absoluta omissão do Governo Federal, a quem cabe a obrigação de guarnecer as fronteiras. E com o Acre, que faz fronteira com os dois países tidos como os maiores produtores de drogas, não é diferente.
Aqui no Estado, pelo menos, o governador e as autoridades estão atentas e reagindo à altura para não prosperarem, como aconteceu em outros estados, como o Rio de Janeiro, que perderam o controle para o crime organizado.
