Ainda sobre esse relatório da Federação das Indústrias sobre a BR-364 cumpre destacar a preocupação dos empresários com a morosidade com que o DNIT vem executando as obras de recuperação nos mais de 50 pontos considerados críticos que podem levar ao fechamento da rodovia.
Diante dessa constatação, alguém precisa avisar a este rapaz, dirigente do DNIT no Acre, que daqui a 15, 20 dias, vai começar a chover com mais frequência e que a região do Juruá, historicamente, sempre registra os maiores índices pluviométricos do país. Se com as primeiras chuvas a estrada quase fechou, imagine-se quando chegar o chamado “inverno amazônico”.
Ao invés, portanto, de ficar por aí desafiando os deputados, falando demais, deveria estar preocupado e trabalhando dobrado para, nesse pouco tempo que resta,impedir o pior, com graves transtornos e prejuízos para os habitantes daquela região que, bem ou mal, nos últimos cinco anos puderam contar o tráfego ininterrupto.
Não é atoa que, conhecendo bem a região e prevendo e fechamento da rodovia, o governador Tião Viana já determinou uma intervenção emergencial no porto de Cruzeiro do Sul para facilitar o acesso de barcos e balsas, evitando assim o isolamento completo.
Evidentemente, que esta não é a solução. O que o DNIT tem a fazer é acelerar os trabalhos, sem mais delongas e bravatas.